A relação entre sedentarismo e obesidade nos custos de saúde

Você sabia que o sedentarismo e a obesidade são considerados alguns dos principais males da vida moderna? Ao longo dos últimos anos, os hábitos de consumo e o comportamento das pessoas mudaram. 

Isto é, o aumento da incidência de doenças evitáveis é consequência da diminuição da prática de atividades físicas e da má alimentação. Dessa forma, é necessário observar os impactos de uma rotina cansativa e estressante na vida dos brasileiros. 

Por exemplo, os longos trajetos enfrentados no dia a dia, que diminuem o tempo livre e a possibilidade de se exercitar, e a falta de incentivo e planejamento para praticar atividades. 

O sedentarismo e a obesidade estão relacionados, mas também influenciam diretamente em outros fatores, como os custos de saúde. É fato que o mal-estar físico exige que o indivíduo vá mais vezes ao médico, se ausente no trabalho, produza menos e tenha sua saúde mental debilitada. 

Neste artigo, você encontrará as definições de sedentarismo e obesidade, a relação entre estes males e custos de saúde, e muito mais.

Sedentarismo: o que é?

O sedentarismo é a falta ou a diminuição das atividades físicas, práticas responsáveis por queimar a reserva calórica do corpo humano. 

Ou seja, quanto menos atividades e exercícios físicos um indivíduo realiza, menos chances têm de perder peso e manter o corpo ativo.

Anteriormente, a movimentação ganhava espaço espontaneamente na rotina das pessoas. Porém, cada vez mais a tecnologia estimula o ser humano a trocar as atividades físicas por programações passivas, como assistir televisão, jogar videogame ou usar o celular. 

Segundo o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, o comportamento sedentário oferece o risco de desenvolvimento de doenças como:

  • Osteoporose;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Diabetes;
  • Hipertensão; e
  • Obesidade

Além disso, em 2019, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) revelou que 40,3% da população adulta brasileira era sedentária. Entre as mulheres, o número é ainda maior: 47,5% eram pouco ativas, enquanto os homens sedentários representavam cerca de 32,1%. Em resumo, quanto menor a prática de atividades físicas, maior é a diminuição da qualidade de vida e a chance de se tornar uma pessoa obesa.

Sedentarismo e qualidade de vida

O sedentarismo impacta negativamente diversos aspectos da qualidade de vida. Porém, podemos apontar três como os principais.

  • Saúde física: a falta de atividade física regular leva ao ganho de peso, enfraquecimento muscular, redução da resistência física e problemas de saúde em geral.
  • Saúde mental: o sedentarismo pode contribuir para o aumento do estresse, ansiedade e depressão.
  • Qualidade do sono: o comportamento sedentário pode levar a problemas sérios como insônia.

Dessa forma, é importante ficar atento aos meios de combate ao sedentarismo e outros fatores capazes de melhorar os pontos citados acima, como a alimentação.

Sedentarismo e má alimentação

Como vimos anteriormente, o sedentarismo por si só é capaz de impactar vários fatores de qualidade de vida. Entretanto, você conhece as consequências da junção do comportamento sedentário e a má alimentação? Listamos as principais para você ficar de olho.

  • Baixa capacidade funcional: os baixos níveis de exercícios e nutrientes prejudicam a saúde muscular, a força e a resistência física, resultando em um corpo menos funcional e limitações nas atividades cotidianas.
  • Alteração na estrutura corporal: essa junção também pode resultar em um metabolismo mais lento, dificuldade na queima de calorias e maior acúmulo de gordura.
  • Aumento de doenças crônicas: a falta de atividade física regular e uma alimentação desequilibrada contribuem para o desenvolvimento de doenças como diabetes e obesidade.

Saiba mais sobre a relação entre os fatores apresentados, a obesidade e os custos de saúde.

Sedentarismo: homem branco deitado no sofá

Obesidade: o que é?

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de peso e o aumento da massa de tecido adiposo, superior a 20% do peso total do ser humano. 

Tanto o sedentarismo quanto a obesidade funcionam como uma bomba relógio para a população, aumentando as chances do desenvolvimento de doenças crônicas. Por exemplo:

  • Doenças do fígado;
  • Diversos tipos de câncer;
  • Problemas renais;
  • Asma;
  • Dores nas articulações.

Listamos os fatores mais recorrentes da obesidade no Brasil. Confira abaixo:

Principais causas da obesidade no Brasil

As principais causas da obesidade no Brasil são multifatoriais e envolvem uma combinação de fatores genéticos, sociais e comportamentais. Entre os principais estão:

  • Alimentação inadequada;
  • Sedentarismo;
  • Influências sociais e culturais;
  • Fatores socioeconômicos;
  • Predisposição genética.

Segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2022, o Brasil deve ter quase 30% da população obesa até 2030. Este número chama a atenção e simboliza um desafio para os cidadãos e autoridades brasileiras. 

Assim, é necessário adotar estratégias que incluam a promoção de uma alimentação saudável, o estímulo à atividade física e a conscientização sobre escolhas alimentares, entre outros.

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O impacto do sedentarismo e obesidade nos custos de saúde

O aumento do sedentarismo e da obesidade têm reflexos no bem-estar e na saúde dos indivíduos, mas também impactam exponencialmente nos custos para tratá-los.

De acordo com o McKinsey Global, o aumento dos gastos no combate à obesidade é uma tendência mundial. No Brasil, a despesa é equivalente a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país – o equivalente a R$110 bilhões, considerando o PIB de 2013.

No nosso país, a obesidade está em terceiro lugar na lista dos maiores problemas de saúde para a economia, atrás apenas de mortes violentas e alcoolismo.

Nesse sentido, a obesidade é preocupante. Isto é, ela não impacta apenas no custo direto com o seu tratamento, mas também reduz a produtividade da mão de obra, diminuindo os dias úteis do colaborador. 

Por outro lado, apostar em melhorias para a saúde do colaborador traz retornos financeiros significativos para as empresas. Além de reduzir os custos com assistência médica, esse investimento agrega produtividade e melhorias no clima organizacional. 

Ou seja, ao investir na saúde e bem-estar da equipe, a organização pode notar quedas em problemas como absenteísmo (ausência no trabalho), presenteísmo e acidentes no trabalho.

Da mesma forma, a Johnson & Johnson economizou $250 milhões em custos de saúde entre os anos 2000 e 2010 ao investir em programas de bem-estar. 

Entenda mais sobre estratégias para transformar a sua empresa em um case de sucesso e melhorar a saúde dos seus colaboradores abaixo.

Como evitar e reduzir os custos de saúde?

Além de realizar uma pesquisa interna, a empresa pode mapear o perfil dos colaboradores que realizam menos atividades físicas.

A partir de práticas simples, é possível reverter esse quadro e a diminuição do impacto financeiro que algumas doenças causam. A seguir, confira algumas dessas atitudes:

  • Flexibilização da jornada de trabalho, permitindo que o colaborador invista tempo em exercícios físicos;
  • Promoção e orientação sobre bons hábitos alimentares;
  • Incentivo à prática de atividades físicas através de benefícios corporativos como a GoGood;
  • Estímulo de bons hábitos relacionados ao sono;
  • Investimento em políticas para reduzir o estresse, entre outros.  

Entre os fatores que limitam uma vida mais saudável, estão a rotina exaustiva, a falta de motivação e a acessibilidade. Desse modo, é dever da organização incentivar uma cultura mais saudável, visando benefícios para a saúde e bem-estar dos colaboradores – e a alta produtividade na empresa.

Conclusão

Em suma, a empresa pode interferir diretamente nesses pontos que prejudicam o colaborador e sua produtividade, incentivando uma cultura mais saudável física e mentalmente. Assim, isso pode ser feito através do estímulo da prática conjunta de atividade física entre as pessoas da empresa, o que gera mais motivação e também criando uma cultura organizacional respeitosa e harmoniosa. 

Além disso, é importante frisar que esse hábito pode acompanhar as modalidades que o colaborador mais se identifica. Ou seja, nada de tornar um sofrimento a prática de atividades físicas!

Isso tudo resultará em benefícios para a saúde e bem-estar dos colaboradores, e, consequentemente, para os resultados da empresa. Da mesma forma, um apoio fundamental para criar essa cultura é a oferta de um benefício de saúde física e mental com a flexibilidade necessária para atender ao time. 

Você sabia que a GoGood é o benefício de bem-estar que seus colaboradores usam de verdade? Oferecemos diversas modalidades para atrair e reter talentos a partir do melhor benefício de saúde física e mental. 

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